O 1º de Maio é um dia mundial de luta da classe trabalhadora, historicamente
construído para reafirmamos a solidariedade de classe e o internacionalismo proletário. A
data lembra o ano de 1886, quando, em Chicago, nos EUA, trabalhadores e trabalhadoras
realizaram uma grande manifestação por melhores condições de trabalho e pela redução da
jornada de treze para oito horas diárias. A mobilização, que se estendeu por muitos dias,
foi duramente reprimida, o que resultou em mortes de manifestantes e desencadeou uma
greve geral naquele país.
Cento e trinta e cinco anos depois, a classe trabalhadora segue em luta por melhores
condições de trabalho e de vida. Em tempos de crise sanitária, econômica e social como a
que atravessamos no presente, é ainda mais urgente reafirmarmos os princípios históricos
desta data, sem cedermos a possíveis conciliações com os patrões e com a burguesia.
No Brasil, a dramática conjuntura em que vivemos, com a aceleração da fome, da carestia, do desemprego em massa, dos números de mortes que não param de aumentar, vítimas da COVID-19 e do descaso do governo, exige que neste 1º de Maio intensifiquemos a denúncia das políticas genocidas de Bolsonaro-Mourão que tem
investido em um projeto deliberado de morte, de desmonte do Estado brasileiro, e exclusão dos direitos sociais duramente conquistados na Constituição de 1988 pelo(a)s Trabalhadore(a)s.
No Brasil, a dramática conjuntura em que vivemos, com a aceleração da fome, da carestia, do desemprego em massa, dos números de mortes que não param de aumentar, vítimas da COVID-19 e do descaso do governo, exige que neste 1º de Maio intensifiquemos a denúncia das políticas genocidas de Bolsonaro-Mourão que tem investido em um projeto deliberado de morte, de desmonte do Estado brasileiro, e exclusão dos direitos sociais duramente conquistados na Constituição de 1988 pelo(a)s Trabalhadore(a)s”.
A diretoria do Sindicato Nacional conclama as seções sindicais, os professores e as professoras de todo país para construir um 1º de maio de luta e solidariedade, reforçando os atos com caráter de classe, autonomia e independência, articulando as seções sindicais com as Frentes de Esquerda, Movimentos Sociais e Fóruns em Defesa dos Serviços Públicos, com o Fórum Sindical, Popular e de Juventudes por Direitos e Liberdades Democráticas e nas atividades propostas pela CSP-Conlutas nos estados e municípios.
A orientação é para a realização de ações de solidariedade, com pequenos atos simbólicos e sem aglomerações, com distribuição de máscaras, álcool gel e alimentos; atos performáticos, denunciando as mortes da pandemia e a omissão dos governos nas políticas, reafirmando a necessidade de lockdown e o auxílio emergencial de no mínimo R$ 600,00; atos simbólicos políticos, como faixaços, carros de som nos bairros denunciando o desmonte do estado por meio da Reforma Administrativa, dos cortes orçamentários em saúde e educação; e que as seções sindicais e a categoria docente somem às ações de comunicação nas redes do ANDES-SN, por meio do compartilhamento e engajamento de materiais e twittaço a ser programado.
Via ANDES SN