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MAIS UM ANO SEM A RECOMPOSIÇÃO PROMETIDA. NÃO DÁ PARA ENGOLIR!

Mais um ano começou, e nada da recomposição salarial prometida pelo governador Cláudio Castro. Um desrespeito sem tamanho ao funcionalismo público estadual, que simplesmente não dá para engolir.

O servidor não esquece. Em janeiro de 2022, depois de uma ampla mobilização que envolveu a categoria, Cláudio Castro se comprometeu a seguir o que determina a Lei 8.436/2021, aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (ALERJ), que garantiu uma recomposição salarial de 26,11% referente às perdas acumuladas entre setembro/2017 e dezembro/2021. Ficou acordado que esta recomposição seria concedida em três parcelas, nos meses de janeiro de 2022, 2023 e 2024, contemplando os servidores ativos, inativos e pensionistas.

Em 2022, ano de eleição, Castro honrou com a recomposição prevista de 12,4%. Depois disso, eleito para o segundo mandato no Palácio Guanabara, deu as costas aos servidores do Poder Executivo. Em 2023, a categoria recebeu apenas os 5,9% relativos ao IPCA acumulado em 2022. Ficaram faltando 6,5% da segunda parcela, embora houvesse previsão orçamentária para honrar este compromisso.

Em 2024, o calote foi maior. Além de não conceder os 6,5% da parcela prometida para o ano, o governador ignorou até mesmo o IPCA relativo a 2023, de 4,62%. A recomposição salarial foi paga integralmente somente aos servidores dos poderes Legislativo e Judiciário. Para o Executivo, mais uma vez nada.

É muito descaso sendo empurrado goela abaixo. O servidor não aceita mais ser feito de bobo. Exigimos respeito. Exigimos dignidade. Exigimos o cumprimento imediato do que foi prometido. A ADUENF está unida ao FOSPERJ e às representações sindicais de servidores estaduais nesta luta. A Associação dos Docentes da UENF vai falar ainda mais alto para defender a categoria, até que a justiça seja feita.

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