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DIA INTERNACIONAL DA MULHER: UMA DATA PARA CELEBRAR E REFLETIR

Um café da manhã especial para as professoras da UENF, na manhã do dia 8 de março, marcou as comemorações pelo Dia Internacional da Mulher na ADUENF. O objetivo foi reunir as docentes da universidade para um momento de celebração; e também de reflexão sobre temas da pauta feminina, por valorização, igualdade e respeito.

– A gente sabe de todos os problemas que as mulheres sofrem. Mas sermos lembradas de que somos especiais é muito bom – disse a professora Olga Lima Tavares Machado. Em sua opinião, é fundamental continuar a luta pelos direitos das mulheres, que ainda sofrem desrespeito em muitos ambientes de trabalho.

Para a vice-presidente da ADUENF, professora Adriana Jardim, é importante que todos participem deste movimento. “Que possamos incentivar a luta pela igualdade de tratamento entre trabalhadores e trabalhadoras. Enquanto sindicato, nós temos o dever de trabalhar por isso. E o Dia Internacional da Mulher é uma projeção desse ideal. Precisamos fortalecer essa luta”.

 

Desigualdades no mercado de trabalho

Embora a taxa de desemprego no Brasil esteja em queda, as desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho persistem. É o que indica o Boletim “Mulheres no mercado de trabalho: desafios e desigualdades constantes”, elaborado pelo Departamento Sindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) com base em dados coletados entre o 4º trimestre de 2023 e o mesmo trimestre de 2023, por meio de dados da Pnad Contínua.

O estudo aponta que, com mais horas dedicadas aos afazeres domésticos, as mulheres, além de serem maioria no contingente de desocupados (9,8%, contra 9,2% dos homens), enfrentam dificuldades de crescimento profissional e de chegar aos cargos de direção e gerência; estão alocadas em ocupações com vínculos formais e ganham menos que os homens.

A persistente informalidade do mercado de trabalho, com um número cada vez maior de trabalhadoras por conta própria, assalariadas sem carteira e trabalhadoras domésticas sem direitos, abriga enorme contingente de mulheres negras e não negras em subocupações, com poucas horas de trabalho e rendimentos baixos, sem acesso à proteção da lei.

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