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65º CONAD FORTALECE A DEFESA DA EDUCAÇÃO PÚBLICA E DA DEMOCRACIA

Entre os dias 15 e 17 de julho, representantes de seções sindicais do ANDES-SN de todo o Brasil debateram temas importantes para a Educação Pública e os direitos dos docentes durante o 65º CONAD. O congresso foi realizado na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), sob organização da Associação de Docentes da UESB (Adusb SSind). A ADUENF foi representada pela presidente, Raquel Garcia.
Com o tema central “Retorno presencial com condições de trabalho e políticas de permanência para fortalecer a luta por educação pública e liberdades democráticas”, o congresso foi um momento importante para debater a pauta política do país e traçar as próximas estratégias de luta por democracia e por uma Educação pública referenciada socialmente.
– O 65º CONAD avança no acúmulo do debate sobre condições de trabalho e saúde integral dos docentes e reafirma seu compromisso com a educação pública, inclusiva e laica, repudiando o avanço do projeto do capital para a educação – destacou Raquel Garcia.
Segundo a presidente da ADUENF, o evento foi importante para atualizar as estratégias de enfrentamento e plano de lutas contra a precarização do trabalho e contra o Reuni digital. Outra pauta importante foi as condições para permanência e continuidade de políticas de acesso estudantil.
– O espaço do congresso do sindicato nacional permite também a troca de experiências de luta e que se tenha um panorama geral dos enfrentamentos contra as mais diversas formas de ataques à educação pública. O CONAD nos fortalece na unidade da luta – observou Raquel, que conversou com a presidente do ANDES-SN, Rivânia Moura, entregando a ela um boné da ADUENF e uma camisa da campanha “Nenhum Direito a Menos!” Rivânia apoia a luta dos docentes da UENF.

Carta pela educação e contra a violência
Elaborada nos três dias de debates e lida ao final do congresso, a Carta de Vitória da Conquista reafirmou o compromisso do ANDES-SN – do qual a ADUENF faz parte – em defesa da educação pública, gratuita, laica e socialmente referenciada. Na conjuntura nacional, ela destacou a necessidade de lutar contra a violência política, os ataques à educação e aos direitos sociais trabalhistas.
“Reafirmamos a necessidade de construção da unidade na luta para enfrentar o bolsonarismo nas ruas e nas urnas. No Plano Geral de Lutas apontamos os imensos desafios em organizar a reação contra a privatização da educação, os cortes orçamentários, o reuni digital, o retorno presencial sem as condições sanitárias e de ensino e aprendizado adequadas, e a defesa da liberdade de cátedra”, pontuou o documento.
Foram aprovadas 12 moções. Entre elas, o pesar e repúdio pelos assassinatos de Bruno Pereira, Dom Philips e Marcelo Arruda, em solidariedade à professora Elizabeth Sara Lewis, da UNIRIO, e em apoio à campanha Paz nas Eleições, uma iniciativa da sociedade civil para enfrentar a escalada de violência com o objetivo de deslegitimizar o processo eleitoral.

O próximo Conad acontecerá em Campina Grande (PB).

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